
Em 2025 o mercado está mais seletivo. Juros em normalização favorecem a compra planejada, mas a regra é: produto certo, no preço certo. Eis as tendências que importam.
1) Unidades compactas e funcionais
Plantas de 38–70 m² com varanda útil, boa luz e vaga resolvida lideram a liquidez. Studios perto de transporte e polos de emprego/estudo seguem demandados.
2) Condomínios “inteligentes”
Portaria remota, lockers, painéis solares e infraestrutura para carro elétrico elevam valor percebido e reduzem condomínio. Gestão transparente vale prêmio.
3) Bairros de uso misto
Zonas que misturam moradia, trabalho e serviços reduzem deslocamentos e vacância. A proximidade de metrô/ônibus rápido segue como diferencial nº 1.
4) Reforma como alavanca
No usado, comprar com desconto e remodelar amadureceu. Cozinhas abertas e acabamentos neutros aceleram venda e locação. Payback de reformas eficientes pode ficar abaixo de 36 meses.
5) Locação profissionalizada
Contratos digitais, vistoria minuciosa e garantias via seguro tornam o aluguel mais líquido. Curta temporada só vence onde regulação e condomínio permitem operação profissional.
6) Comercial seletivo
Escritórios flexíveis e eficientes se destacam; lajes antigas pedem retrofit. No varejo, ruas de destino mantêm resiliência. Logística urbana segue aquecida.
7) Dados na mesa
Comparáveis, preço por m², vacância da microzona e CET/TAEG viram padrão. Amortizações e portabilidade de crédito entram no playbook do comprador.
8) Sustentabilidade e bem-estar
Áreas verdes, ventilação cruzada, bicicletários e reaproveitamento de água deixam de ser luxo. Imóveis saudáveis (acústica, iluminação, qualidade do ar) retêm valor.
Como agir em 2025
Defina tese (morar, renda ou ganho de capital), faça DRE, compre com desconto e teste cenários (juros +2 p.p.; aluguel −10%). O vencedor do ano não é quem persegue modas, e sim quem combina método, localização e execução.